domingo, 9 de janeiro de 2011

Animais de laboratório

Saiba por que cientistas usam ratos, camundongos e porquinhos-da-Índia em pesquisas


Você já deve ter visto filmes mostrando laboratórios cheios de ratinhos em gaiolas participando de experiências. Isso não acontece só no cinema: eles freqüentemente
 dão uma "mãozinha" para os pesquisadores fazerem suas descobertas. Mas por
 que é necessário usar animais?


Uece realiza encontro sobre uso de cobaias em laboratório e planeja construir seu próprio biotério

Graças à curiosidade dos cientistas e ao tempo em que se vem juntando informações
 sobre a saúde (cerca de 4 mil anos), atualmente o ser humano vive em média 
quase 80 anos. No início do século 20, as pessoas viviam até mais ou menos 50 anos.
 Nossos pais tendem a viver mais que nossos avós porque contam com o rápido desenvolvimento das ciências médicas. Um desses avanços foi a descoberta de
 que podemos proteger as pessoas contra algumas doenças por meio de vacinas.
 Outro foi o transplante de órgãos, ou seja, transferir o órgão de uma pessoa para outra.

Mas, o que as vacinas e os transplantes têm em comum? O desenvolvimento
 de ambos só foi possível por meio de experiências realizadas com animais de 
laboratório: os pesquisadores, depois de ter uma idéia de como resolver um problema,
 testam as soluções nos animais para ver como eles reagem. Só depois disso é que eles 
começam a usar o novo produto em algumas pessoas e, em um segundo momento, colocam à disposição de todo mundo. Os animais mais usados em laboratório são os ratos, os camundongos e os porquinhos-da-Índia. 


A descoberta e a produção dos antibióticos, um dos maiores instrumentos atuais para o controle de doenças, também estão ligadas a pesquisas com animais. Esses medicamentos são testados em animais de laboratório e, quando fica claro que são eficientes e seguros, passam a ser usados no homem. 

Atualmente, existem caminhos alternativos e complementares que diminuem o emprego de animais de laboratório no campo da saúde. São as culturas de tecido e a engenharia genética. Nesses procedimentos, micróbios ou apenas partes dos seres vivos (retiradas sem prejudicá-los) são usados nas pesquisas, diminuindo o número de experiências com animais.

Outra opção para reduzir o número de experiências com animais é a modelagem molecular, na qual você reproduz no computador o que acontece de verdade. Ou seja, o pesquisador coloca no computador as informações de como é o teste de laboratório e a máquina apresenta como o organismo reagiria. Um robô cobaia! 

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